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FAQ.

Encontre aqui as principais informações para esclarecer dúvidas frequentes sobre oftalmologia. Conte também com nossa equipe através da nossa sessão Contato para demais informações necessárias.

  • Qual a idade mínima para consultar um oftalmologista?
    Não existe idade mínima. O oftalmologista pode ser consultado em qualquer idade.
  • Como pingar corretamente um colírio?
    Lave as mãos, jogue a cabeça para trás e com o dedo indicador abaixe a pálpebra inferior do olho de forma que essa forme uma "bolsa" (veja a figura abaixo). Pingue o colírio dentro desta "bolsa" como mostra a figura. Mantenha os olhos fechados por um minuto. Uma leve compressão no canto interno do olho pode diminuir a absorção do colírio para a corrente sangüínea, por compressão do ducto de drenagem lacrimal. Evite o contato do conta-gotas com os olhos ou com qualquer superfície, Para evitar contaminação do frasco do colírio. Mantenha a tampa do frasco bem fechada após o uso.
  • Que tipos de atividades físicas são permitidas após uma cirurgia de catarata?
    Devido a avanços na técnica cirúrgica, a atividade física após a cirurgia de catarata não é restrita como era no passado. Não há restrições a atividades regulares como andar ou passear, porém deve ser evitado pegar peso, fazer grandes esforços, abaixar a cabeça, correr, ou mesmo dormir do lado do olho operado.
  • Quando se deve voltar ao trabalho após ter feito cirurgia de catarata?
    Depende do tipo de trabalho exercido. Pergunte ao seu médico.
  • Quando devo levar meu filho ao oftalmologista?
    O acompanhamento regular da criança ao oftalmologista, mesmo na ausência de queixas, deve ser cada vez mais difundido. O ideal é que consultas básicas durante a infância sigam uma cronologia, realizando avaliações e exames específicos para as doenças mais comuns durante cada faixa etária. De maneira geral, a primeira consulta deve ser realizada já com 6 meses! Mas atenção: mesmo com consultas regulares, algumas alterações podem aparecer nas crianças. Assim, sempre que identificar dores de cabeça frequentes, uma nítida dificuldade em ler ou assistir televisão — aproximando muitos os olhos da tela ou do livro —, além de lacrimejamento excessivo, vermelhidão e tremor ocular, pálpebras vermelhas ou inchadas, perda de equilíbrio e quedas, consulte um especialista o quanto antes.
  • Qual a idade para o primeiro exame com o oftalmologista?
    Toda criança deve ser avaliada no primeiro ano de vida. Este exame é fundamental para detectar e tratar problemas que possam afetar o desenvolvimento normal da visão.
  • Com que frequência os exames oftalmológicos preventivos devem ser realizados?
    Anualmente, nos primeiros seis anos de vida (quando se completa a maturidade do sistema visual), e a cada dois anos, até os 40 anos, se não há problemas de visão. Após os 40 anos, os exames devem voltar a ser anuais.
  • Por que são importantes os exames oftalmológicos periódicos?
    Para prevenir a diminuição da visão e detectar doenças que só causam sintomas em estágios avançados. Exemplos: pressão alta nos olhos (glaucoma), tumores, diabetes, hipertensão arterial, doenças reumáticas, etc.
  • A correção cirúrgica do estrabismo só pode ser feita na criança?
    A correção do estrabismo pode ser feita em qualquer idade. Entretanto, possibilita um melhor resultado funcional quando realizado na criança.
  • Posso usar lentes de contato?
    O primeiro passo para isso é a realização de um exame oftalmológico completo, no qual será avaliada a indicação e a possibilidade de usar lentes de contato. Havendo possibilidade, será marcado um teste de lentes, no qual serão feitas medições para determinar o tipo, a curvatura e o grau das lentes a serem adaptadas.
  • O que é plástica ocular?
    É uma sub-especialidade dentro da Oftalmologia. As pálpebras estão em contato direto com o olho, tendo papel essencial na sua proteção e lubrificação, além da manutenção da função visual. O especialista em Plástica Ocular dedica-se ao tratamento cirúrgico de todas as alterações das pálpebras e região periocular relacionadas a patologias, ao envelhecimento e à estética, como a blefaroplastia para a correção do excesso de pele e bolsas de gordura palpebrais. O conhecimento da condição ocular individual permite um tratamento focado no melhor resultado estético e funcional.
  • Existem lentes de contato para quem tem dificuldade de ver de perto?
    Sim. Existem as lentes de contato bifocais/multifocais, que proporcionam visão para longe e para perto, à semelhança dos óculos.
  • O uso de óculos modifica a evolução do grau?
    Não. Entretanto, existem situações, como em alguns estrabismos, que seu uso pode ser fundamental para a manutenção do alinhamento dos olhos.
  • Posso usar colírios por minha conta?
    Não. Os colírios são medicamentos, sob a forma de gotas. Assim sendo, podem causar efeitos indesejáveis, em certas situações. Por isso, só podem ser usados sob prescrição médica.
  • Quais as causas mais freqüentes que podem comprometer o desenvolvimento normal da visão?
    Diferenças de grau importantes entre os olhos e estrabismos, em que a criança desvia sempre o mesmo olho. Este comprometimento da visão chama-se ambliopia e é de difícil solução após os 5 anos de idade.
  • Ler com pouca luz prejudica a visão?
    Não. Pode cansar ou dificultar a leitura, mas não prejudica a visão, contudo, no celular prejudica.
  • Ler ou escrever por muito tempo prejudica a visão?
    Não. A leitura não é prejudicial para a visão, no máximo pode ocorrer cansaço e dor de cabeça.
  • Ler em um carro ou ônibus em movimento prejudica a visão?
    Não. Pode ocorrer apenas um desconforto, que pode causar dor de cabeça.
  • Tablets, videogame e smartphones fazem mal aos olhos?"
    É fato que a era dos tablets, smartphones, videogames e computadores trouxe muitos benefícios, mas nem tudo é tão maravilhoso assim para a saúde dos olhos. Como muitas pessoas fazem um uso intenso desses aparelhos, às vezes por mais da metade do dia, inevitavelmente surgiu a Síndrome da Visão de Computador (CVS), que traz sintomas como irritação, ardência e vermelhidão nos olhos, além de sonolência, dor de cabeça, mal-estar e cansaço. E, acredite ou não, a grande culpada nisso tudo é a lágrima! O uso intenso da tecnologia faz com que os olhos pisquem menos que o normal, deixando os olhos secos e, assim, lesando a superfície da conjuntiva, desencadeando sintomas da CVS e até mesmo gerando problemas da córnea, que tendem a ser mais graves. Mas não é preciso proibir a utilização desses aparelhos, apenas moderar seu uso — fazer pequenas pausas de 20 minutos a cada hora já é o suficiente. Quanto à televisão, é importante que se mantenha uma distância de pelo menos 3 metros da tela.
  • Dor de cabeça pode sinalizar problema nos olhos?
    Como a dor de cabeça é um sintoma extremamente comum, determinar a sua causa nem sempre é tão simples. Entretanto, problemas oftalmológicos podem, sim, ser a causa da dor. Nesse caso, as causas mais frequentes são a hipermetropia, a miopia e o astigmatismo, além de glaucoma e estrabismo. Dores durante a noite também podem acometer quem trabalha o dia inteiro em frente ao computador. Uma causa também muito comum é a dita enxaqueca oftálmica ou retiniana associada a borramento da visão, visão com pontos escuros ou luminosos, incômodo ao olhar para a luz e até mesmo a queda de uma das pálpebras. Todos esses sintomas regridem depois que a crise para, geralmente levando as pessoas a procurarem um oftalmologista. É preciso ressaltar, no entanto, que esse não é um problema dos olhos em si, mas da circulação sanguínea do cérebro que pode levar a sintomas nos olhos.
  • O bebê já nasce enxergando?
    É verdade que o bebê já nasce enxergando, mas de uma forma diferente da que estamos acostumados. Logo após o nascimento, o recém-nascido consegue enxergar sem focar os objetos, fazendo com que ele tenha uma visão desfocada, mas com uma melhor percepção nas laterais, chamada visão periférica. Além disso, a sensibilidade dos olhos do bebê à luz é maior, o que atrapalha ainda mais a focar as imagens. Com um mês de vida, a distinção entre as cores ainda não é completa, o que só vem a ocorrer por volta dos 4 meses. Por volta dos 3 meses de idade, o bebê focaliza as imagens de uma forma bem mais apurada, assim como passa a captar imagens em movimento. A observação de mais de um objeto ao mesmo tempo também se inicia assim como o reconhecimento de imagens, inclusive a fisionomia dos pais.
  • Usar óculos pode viciar?
    Aí está um mito dos grandes! Pessoas com dificuldade em enxergar, seja de longe, de perto ou dos dois, precisam de correção desses distúrbios com óculos ou lentes. Como consequência, deixarão de forçar a correção da visão, eliminando os problemas causadores do incômodo.
  • Ler com pouca luz enfraquece a visão?
    Outro mito! A luz baixa pode realmente dificultar a visão, causando um certo esforço extra, mas definitivamente não a enfraquece. De qualquer forma, o ideal é sempre ler em ambientes com a luz ajustada, ok?
  • Criança que usa óculos pode brincar e correr?
    A preocupação dos pais em relação aos filhos que usam óculos é grande. Porém, o uso de óculos não impede as crianças de brincarem! Um grande avanço para os pequenos foram as lentes de contato, indicadas a partir dos 6 anos de idade. Prescrito pelo oftalmologista, esse recurso apresenta diversas vantagens, tanto no que diz respeito à segurança em pular e correr, como no que se refere ao bloqueio de entrada de partículas nos olhos.
  • Quais as indicações oftalmológicas do BOTOX?
    O BOTOX é usado desde 1980, para a correção de algumas formas de estrabismo e de contrações involuntárias das pálpebras e face, que chamamos blefaroespasmo. A observação de que os pacientes tratados de blefaroespasmo tinham suas rugas de expressão facial atenuadas levou o BOTOX a ser empregado também na Plástica Ocular, que trata das anormalidades das pálpebras e estruturas adjacentes ao olho.
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